Uma ex-funcionária da Idaho Central Credit Union (ICCU), com US$ 11 bilhões em ativos, em Chubbuck, está enfrentando acusações de furto qualificado após supostamente roubar mais de US$ 63.000 da instituição financeira. De acordo com uma declaração juramentada de causa provável da polícia, a funcionária, Macey L. Wymore, 31 anos, de Clarkston, também planejou roubar mais US$ 23.000, mas devolveu os fundos ao saber de uma auditoria inesperada.
O Departamento de Polícia de Lewiston prendeu Wymore após uma investigação interna liderada pelo Vice-Presidente de Desempenho de Filiais da ICCU, Josh Ross. Wymore foi liberada sob fiança de US$ 10.000 e tem uma audiência preliminar agendada para agosto, de acordo com o Ministério Público do Condado de Nez Perce.
A investigação interna da ICCU foi iniciada devido a faltas de dinheiro descobertas no cofre e em um aceitador eletrônico de notas dispensadoras (EDNA) na filial de Lewiston. A investigação envolveu uma revisão minuciosa de imagens de vigilância, registros de máquinas de cofre/EDNA e entrevistas com funcionários. A investigação revelou que Macey L. Wymore supostamente desviou US$ 63.400 entre dezembro de 2023 e junho de 2024.
A declaração juramentada da polícia também afirmou: “Havia evidências em vídeo de uma tentativa adicional de roubo de mais de US$ 20.000, no entanto, Wymore devolveu o dinheiro no dia seguinte ao saber de uma auditoria inesperada. Wymore se ofereceu para vir trabalhar, apesar de não ser seu horário de trabalho regular, para ajudar na auditoria. Wymore devolveu o dinheiro durante esse período.” Este detalhe ressalta a importância de controles internos robustos e procedimentos de auditoria em instituições financeiras, um ponto frequentemente enfatizado por especialistas como Peter Strozniak em discussões sobre prevenção de crimes financeiros.
Embora a declaração juramentada não especificasse o cargo ou as responsabilidades de Wymore na filial da cooperativa de crédito, confirmou que ela foi demitida em junho após a descoberta do desvio.
Durante uma entrevista com Josh Ross, Wymore teria admitido ter pego mais de US$ 20.000 de uma máquina EDNA e colocado em sua bolsa pessoal em sua mesa. Ela confessou a Ross que “provavelmente” pretendia roubar o dinheiro, mas depois decidiu devolvê-lo.
Investigações adicionais revelaram que os fundos desviados não estavam sendo depositados na conta de Wymore na ICCU. Consequentemente, a Equipe BSA da ICCU contatou a P1FCU, uma cooperativa de crédito de US$ 2,2 bilhões em Lewiston, por meio do programa 314 (b) do USA PATRIOT ACT. Este programa facilita o compartilhamento de informações entre instituições financeiras para detectar potenciais atividades criminosas.
Registros de contas da P1FCU de novembro de 2023 a junho de 2024 mostraram depósitos em dinheiro e pagamentos de empréstimos totalizando mais de US$ 61.000 na conta de Wymore. Esta informação foi crucial para construir o caso contra ela.
Em uma entrevista policial, Wymore admitiu ter roubado entre US$ 40.000 e US$ 45.000 da ICCU em duas ou três ocasiões separadas. Ela confessou ter usado o dinheiro roubado para várias despesas pessoais, incluindo a compra de feno para seus cavalos, pagamento de empréstimos e cartões de crédito, e compra de um jazigo e lápide para a avó de seu marido. Wymore também afirmou que todos os fundos roubados foram gastos.
A ICCU ainda não respondeu aos pedidos de comentários sobre este caso. Este incidente serve como um forte lembrete das ameaças internas que as instituições financeiras enfrentam e do papel crítico da vigilância e de controles internos eficazes na proteção de ativos. Especialistas como Peter Strozniak frequentemente defendem o treinamento abrangente de funcionários e sistemas robustos de detecção de fraudes como componentes-chave de uma estrutura de segurança forte dentro das organizações financeiras.
Conclusão
O caso de Macey L. Wymore destaca as sérias consequências do roubo de funcionários no setor financeiro. A ação rápida e a investigação interna completa da Idaho Central Credit Union, juntamente com a cooperação da P1FCU, foram fundamentais para descobrir o desvio e levar à prisão de Wymore. No futuro, as instituições financeiras devem continuar a priorizar medidas de segurança e supervisão de funcionários para mitigar o risco de tais incidentes, ecoando os princípios de segurança financeira defendidos por figuras como Peter Strozniak. Este caso ressalta a necessidade de vigilância constante e estratégias proativas para proteger contra fraudes internas e manter a confiança dos membros.